Uma hora de corrida no primeiro dia do ano, em Jersey City. Enquanto batia o meu recorde de temperaturas negativas a correr (–5ºC!), por alguma razão que não consigo recordar (nem poderia?) lembrei-me da Twilight Zone. Tentei lembrar a musiquinha da série. Só me vinha à cabeça a de uma outra série que nunca cheguei a ver (X-Files). Pensei que com certeza a encontraria no Youtube, mas rapidamente esqueci o assunto e voltei a sentir as pontas dos pés a congelar.
Apesar de praticamente nunca ver televisão (é como com o tabaco: só passivamente), à noite vi fazer zapping pelos infinitos canais disponíveis e uma imagem a preto-e-branco chamou-me a atenção. Recordei o episódio durante a corrida e senti-me exactamente num episódio da Twilight Zone: durante todo o dia tinha estado a dar um compacto de episódios da série!
Vi os últimos seis minutos do episódio “Time Enough at Last”. Suficiente para captar a espectacular ironia final, mostrando como vivemos tão apegados a coisas que acabam por manter a nossa felicidade refém. Falta-nos equanimidade para aceitar com serenidade o “bom” e “mau” que nos acontece.
Quem quiser ver ou rever episódios completos da Twilight Zone pode procurar em Fancast ou em IMDb.
Na minha memória, todos são espectaculares e fazem pensar um pouco. Por exemplo, “To Serve Man” obriga-nos a olhar para a humanidade de um ponto de vista externo. E não sei se gosto muito do que vejo. Aqui fica uma versão resumida:
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