segunda-feira, 23 de setembro de 2013

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Temporary relief...

The wind has moved the haze to the North, that's why we are having slightly better air in Singapore for a couple of days... but it can be awful again in no time. I bought N95 masks at Cold Storage yesterday - make sure you get yours!



Source: NEA

sábado, 22 de junho de 2013

I am a smoker

I have to confess: I started smoking this week. I know I am too old for this... but I am not alone: millions of people in Singapore, Malaysia and Indonesia have started as well. Sad but true.

Just to give a sense, here are the two views from our apartment (East - try to spot the 8am sun on the 'dirty' photo - and West), cleaner vs. dirtier air:




(For those who know Monte Novo: it seems we are inside the fire there... the whole day... and our clothes get equally smelly.)

I feel we are in one of those post-apocalyptic movies: World War III, nukes here and there, unbreathable air, no one on the streets, at home with closed windows, see no one, hear no one... Are we the last survivors?

What is causing all this? Fires in the neighboring Indonesian island of Sumatra. Human-provoked fires, according to Greenpeace on palm oil plantations owned by Indonesian, Malaysian and Singaporean companies. These Google Earth images and the following NASA picture show what's happening well (the red dots are fires):



In my privileged life, for now there is not much I can complain about: I'm taking a forced break from running, staying at home more, feeling a sore throat... I haven't been able to buy the recommended N95 mask, which is out of stock in most pharmacies. And perhaps more expensive in some places, as, according to the Consumer Association of Singapore, some take the opportunity of this peak demand to make quick money.

Those who work outdoors are surely suffering more. The Ministry of Manpower has asked employers to "minimize strenuous work outdoors" and issued guidelines to protect employees from the haze. Not much sounds mandatory, and enforcement seems poor: I have seen many construction workers active outdoors without any mask - just one more reminder that they are not "people" as others are on this island...


What can be done, besides praying for rain and for the wind to change direction? This is a typical Tragedy of the Commons that requires many stakeholders to work together to avoid free riding, instead of making this a diplomatic battle where no one takes responsibility.

Who can do what?
- Regional public authorities, NGOs and the media can increase transparency over what's happening: what causes the haze? Who causes it? Why? What for?
- Consumers can make better choices (e.g., if palm oil plantations are responsible, let's boycott products with palm oil)
- Industry associations of companies with activities associated with the haze can proactively organize themselves to prevent these situations before they are forced to do it by fines, arrests or consumer pressure (e.g., the Roundtable for Sustainable Palm Oil could play a role)
- Governments of Singapore, Malaysia and Indonesia can recognize the interdependence between the three neighboring countries and start framing this as a joint problem that requires collaboration, a "we mentality", towards joint problem solving and solutions that create value for everyone. The ASEAN Agreement on Transboundary Haze Pollution may be a good framework to build on
- International institutions like the United Nations Environmental Programme could facilitate a stakeholder engagement process to bring parties together to find appropriate solutions, obtain commitment and enforce decisions
- Other ideas? Please share in the comments!


To learn more:
- 2-min BBC video: Singapore haze hits record high from Indonesia fires
- National Environmental Agency: Haze updates, including Google Earth files with satellite images and locations of fires
- PSI (Pollutant Standards Index) 24-hour readings (in chart here)
- Ministry of Health's "FAQs on haze and your health"
- Humorous creations inspired by this sad situation: a collection of images, and Alvin Oon's songs All I Ever See Is Haze and Haze So Susah


If you understand Portuguese (from Portugal) you may enjoy this (it illustrates exactly how we are feeling!):



Hold your breath...

Win a $70k-car, pay 70k

This is Singapore: you can "win" a car worth SGD 70k (about EUR 40k) in a promotion like this. But if you want to register and drive the car you will have to bid for a Certificate of Entitlement - which this week cost just... SGD 70k (that's right: seventy thousand Singapore dollars).

Humana Igreja

Nota a 22/Jun/13: Escrevi este texto (ligeiramente adaptado) em Março de 2009 em resposta a uma discussão familiar sobre notícias da visita do papa a África, que focaram em declarações polémicas sobre o uso de preservativo: "Não se resolve o problema da sida com a distribuição de preservativos. Pelo contrário, o seu uso agrava o problema." (É de notar que 1 ano e meio depois veio a notícia "Papa Bento XVI admite uso do preservativo para travar a sida")


Concordo que a Igreja é muito mais notícia por más razões do que por boas razões, provavelmente de forma injusta, que não reflecte o balanço da sua acção no mundo.

Não concordo que seja devido a puro maldizer. Penso que a causa profunda desse fácil e natural apontar de dedo a pontos negativos da Igreja não é a cegueira de olhar só para o negativo, a tendência humana(?) a dizer mal. A meu ver, a causa está dentro da Igreja e ao alcance da Igreja mudar: a causa é o dogmatismo da Igreja. (Quem não se lembra do Cavaco e o seu "nunca me engano, e raramente tenho dúvidas"? Insensato convite a que estivesse toda a gente atenta ao seu mais mínimo erro.) O papa fala e as pessoas entendem que ele está a propor a Verdade (mesmo que não seja assim), porque ele "nunca se engana e raramente tem dúvidas" (o dogma da Infalibilidade Papal não ajuda, até porque o comum dos mortais provavelmente o interpreta erradamente como "segundo a Igreja, qualquer coisa que o papa diga está certa").

Se a Igreja admitisse a sua natural natureza humana (quantos dogmas foram criados depois do ano 33 d.C. por esotéricos exercícios de interpretação da vontade divina?), abolisse os dogmas, e admitisse que as suas crenças, regras e preceitos são o melhor que se pode conhecer e considerar como verdadeiro em cada momento (não por isso deixando de ter valor!) e que estão abertos a discussão (como faz a ciência: quem já ouviu alguém dizer mal de uma teoria científica que foi considerada obsoleta por ter sido encontrado um melhor modelo do mundo? Fé não é ciência, mas bem poderia aproveitar alguns princípios básicos bastante práticos, úteis e com sentido), então acredito que:

a) Os católicos tomariam mais iniciativa em propor mudanças construtivas na Igreja. Hoje a Igreja parece-me uma instituição tão pesada e inerte que desanima tentar mudá-la, parece que não tenho hipóteses, que estou condenado ao insucesso e frustração logo desde a partida! É como se fosse até à basílica de S. Pedro tentar empurrar as suas paredes! Não conseguirei movê-la nem um milímetro! (Sou fraco, é verdade, um herege, o problema é falta de fé, diria provavelmente o papa se eu lhe explicasse o que sinto.) Espero que pessoas como o meu irmão se continuem a levantar de manhã com garra para empurrar esse peso-pesado! E espero que os votos de obediência não os impeçam de discordar do que não faz sentido! Acho que deveriam abolir esses votos e substituí-los por votos de discordância (talvez a fazer por todos os crismados) = "todo e qualquer membro da Igreja está obrigado a contribuir para o desenvolvimento da Igreja levantando a voz para identificar oportunidades de melhoria e propor medidas concretas e construtivas para as capturar". Hoje parece que fizemos todos votos de silêncio, de conformismo, que na verdade acabam por significar afastamento da Igreja, porque não nos conformamos mas também não acreditamos em mudança.

b) Os católicos viveriam de forma mais responsável, estariam mais atentos na sua vida, sem fazer "outsourcing" do entendimento do que é bom e do que é mau, interiorizando aquilo em que acreditam, porque saberiam que poderia haver formas melhores de viver, que a Igreja talvez não tivesse (ainda) identificado.

c) Os católicos seriam mais felizes, evitando sofrer de crónicos sentimentos de culpa por pecados sem sentido. Hoje os "bons católicos" sofrem de remorsos contínuos porque não conseguem seguir todas as directrizes da Igreja (e talvez até tenham cometido "pecados capitais" que os condenam ao inferno!): porque não foram à missa, porque não se confessaram no último ano, porque são divorciados, porque usaram preservativo... E isso não os incentiva a serem melhores, antes pelo contrário, na minha opinião. Logo no início da missa dizemos "confesso... que pequei muitas vezes...", todas as semanas! Será possível pecar tanto assim? Provavelmente sim. Mas se passamos o tempo a admitir pecados, até que ponto não nos colocamos num estado de fraqueza contínua ("sou pecador, não resisto a tentações...") em vez de nos programarmos positivamente a sermos fortes e íntegros ("sou forte e renovo o meu total compromisso por ser santo"). É mais uma profecia auto-realizadora: se eu acreditar que sou pecador, mais provavelmente vou pecar; se acreditar que sou ou posso ser santo, mais facilmente sou santo. A omnipresença de artificiais pecados católicos não ajuda (pelo menos a mim não me ajudava, quando era mais ortodoxo).

d) Os católicos seriam mais católicos, universais, abertos ao outro, mesmo que o outro seja protestante, hindu, muçulmano, budista, judeu, ateu, agnóstico, animal, vegetal, ou outra coisa qualquer. Por exemplo, acreditar no dogma de que existe uma invenção tão horrível e manipuladora como o pecado original leva a acreditar (pelo menos no meu ingénuo conhecimento da doutrina da Igreja) que quem não é baptizado morre com esse pecado e não tem possibilidade de atingir o "céu"... Se eu acreditar mesmo nisso, o que pensar de todos os "infiéis" do mundo? Que são uns coitadinhos? Que precisam da minha ajuda para lhes formatar as crenças e motivá-los a fazerem-se católicos, porque é esse o único caminho da salvação? Talvez seja isso mesmo que temos (nós, "ocidentais") acreditado ao longo dos últimos séculos e que nos tem levado a tentar impor a outros povos a nossa forma de viver que acreditamos ser a "verdadeira".


Um sistema que promove votos de obediência, que tenta abafar qualquer dissidência (excomungando quem não segue a doutrina), que compreensivelmente elege como papa o mais ferrenho defensor dos dogmas [pelo menos Bento XVI - vamos ver o Francisco; só a diferença entre "XVI" e "primeiro" já é sinal positivo], dificilmente se irá questionar e ter a sabedoria de distinguir o que deve do que não deve ser mudado, ter a coragem de mudar o que tem de ser mudado e a serenidade para aceitar o que não pode ser mudado. O papa responderia talvez que ele sabe perfeita e sabiamente o que deve ser mudado: nada :)

É essa cega e perigosa inércia totalmente programada no sistema que aponto à Igreja, com todo o respeito pelas coisas boas que tem feito. Não é muito diferente do que acontece no Comité Olímpico Internacional ou nas Nações Unidas. O problema é que a Igreja mexe com coisas provavelmente mais importantes que o desporto ou até as relações entre nações. Daí que lhe apontemos o dedo com tanta facilidade.

As minhas sugestões que espero construtivas, mas provavelmente demasiado radicais (admito que tenho de desenvolver a minha paciência e capacidade para propor mudanças marginais que levem no bom sentido):

1. Forme-se uma "Task Force de Mudanças Rápidas e Simples", para rápida implementação de coisas simples que qualquer pessoa sensata questionaria se não tivesse sofrido lavagem cerebral (como me parece ser a ordenação de mulheres, a possibilidade de casamento de pessoas ordenadas, a abolição do pecado original, ...)

2. Forme-se um "Departamento de Inovação" da Igreja, com malta jovem e menos jovem, muitos leigos de diferentes contextos e culturas, e razoável poder de acção para desafiar o status quo e mudar o que deve ser mudado.

3. Institua-se o voto de discordância (descrito acima)

4. Acabe-se com os dogmas - só vem em quarto lugar não por não ser importante (diria que é a base de qualquer abertura à mudança) mas por imaginar que é o mais complicado de mudar. Talvez daqui a 2000 anos?


E o que penso eu fazer?
- Continuar a tomar responsabilidade pela minha espiritualidade, pela minha moral, questionando a doutrina que me foi passada ao longo da vida e formando os meus próprios valores e crenças, muitas vezes partilhados mas muitas vezes divergentes dos da Igreja, procurando viver cada vez mais de forma equilibrada com Deus, o mundo, a natureza, a humanidade, toda ela.
- Continuar a levantar questões que façam pensar - a mim e ao próximo - e tomar responsabilidade e fazer boas escolhas.

Acho que não me animo a tentar mudar a Igreja directamente. Neste momento vejo tanta coisa a mudar que seria difícil manter a paciência de mudar apenas 0.001% ao longo da minha vida. Além de que provavelmente já teria sido excomungado se partilhasse os meus pontos de vista com o papa ou outra pessoa com autoridade para o decidir. O que me leva a pensar se sou realmente católico - não certamente 100% no sentido que a Igreja Católica lhe dá. (Talvez os meus compadres me devessem retirar o título de padrinho das suas crianças! Ou então arriscam ter filhas a crescer com "votos de discordância", a pensarem por elas próprias! :) )

Mas, quem sabe se não me animo? João, avisa a quem posso escrever lá no Vaticano a oferecer os meus serviços de consultor! :)

domingo, 9 de junho de 2013

Maratona Vertical 2013

Fiquei em 4. lugar na maratona vertical de Singapura!

Desta vez tive a companhia do meu primo Fred, que fez uma excelente reportagem do evento, incluindo um vídeo, que ilustra bem a experiência, e esta foto:




Depois do 3. lugar em 2010 (ver post para saber mais sobre maratonas verticais) e 5. em 2012... não está mal. Confesso que me sentia mais bem preparado que nas vezes anteriores e pensei que poderia ser melhor - talvez até ganhar (vi nos resultados que fiquei a 19 segundos do primeiro - teria sido realmente o dia certo para ganhar, com boa gestão do esforço). Desta vez treinei a subir escadas por um período mais longo, ainda assim curto: 3 semanas, em vez de 1 ou 2 anteriormente. Cheguei a subir 40 andares residenciais em corrida (em vez de passo acelerado). Bati os recordes de subir até ao 22. andar onde moro: 1'50" sem ajudar com os braços, 1'39" a puxar o corrimão com o braço. E bati os recordes de subir até ao 40. andar dos prédios vizinhos: 4'10" sem corrimão, 3'49" com corrimão (os mais matemáticos terão reparado que usar o corrimão melhora os tempos em aproximadamente 1/2 segundo por andar).

O que é que correu mal? Voltei a começar ligeiramente rápido demais (escrevo "ligeiramente" porque estava perfeitamente convencido de que ia no ritmo certo... até as pernas me dizerem que não). Pensei que conseguiria correr (em vez de andar) até pelo menos 1/2 da prova (20. andar comercial, equivalente a uns 30 andares residenciais), talvez até 2/3... mas no andar 14 (1/3) tive de passar a andar, devido ao ácido lático acumulado nas pernas. Mas continuei sempre a subir de 2 em 2 degraus.

Desta vez tive concorrência mais direta que o habitual: um rapaz bem jovem (tinha ar de uns 14 anos?) e pequenino que partiu comigo vinha coladinho atrás de mim. Senti até que eu o estava a segurar, que sozinho ele iria mais rápido (em retrospectiva acho que ele me deveria agradecer não o ter deixado ir mais rápido :) ). Quando comecei a andar ele naturalmente ultrapassou-me e continuou a correr. Pensei que ele ia desaparecer de vista, mas ficou ali sempre a não mais que 1/2 andar de distância (i.e., uns 5 segundos à minha frente). De vez em quando ele parecia cansar-se, mas nunca o apanhei. Entretanto eu usava já os 2 braços a puxar o corrimão!

Quando chegámos ao 41. andar eu ia quase colado a ele. Este ano tínhamos de descer 3 andares para terminar na meta no 38. Mudar de subida para descida não foi fácil, já que as pernas estavam super cansadas e eu tinha algum receio de me estatelar se me pusesse aos saltos por ali abaixo. Desci cuidadosamente, primeiro de 1 em 1 degrau, depois de 2 em 2, saltando 3 quando eram só 3 degraus. O rapaz parecia ir mais desequilibrado e aproveitei para o ultrapassar estrategicamente entre o 40. e o 39. andar, antecipando que o sprint final até à meta no 38. andar não permitiria ultrapassagens. E assim foi: cheguei em 4. lugar e ele ficou em 5. Dei-lhe os parabéns pelo desempenho, certo de que treinou bastante (e tem um futuro promissor em maratonas verticais!) e esperei pelo Fred, que chegou triunfante um par de minutos depois.

Fiquei com vontade de um dia acertar com o ritmo certo na prova! E certamente deveria treinar 3 meses em vez de 3 semanas, se ambiciono ganhar um dia. Mas suspeito que não haverá maratonas verticais no próximo ano... Haverá certamente outras maratonas - desportivas e não só!

domingo, 2 de junho de 2013

Inundação no McDonald's

Confesso que tive em tempos o terrível hábito de passar no McDonald's para almoçar a meio de provas de pentatlo (a lógica era que era rápido obter a comida, rápido consumi-la e rápido digeri-la... e rapidamente estávamos prontos para a prova de natação - que poderia ser mais rápida). Também confesso que há dois anos, tendo dificuldade de arranjar acesso Internet em Sydney, passei algumas horas no McDonald's (onde consumi saladas ou iogurtes... e sobrevivi) para enviar e receber e-mails, e fazer algumas chamadas pelo skype. Obrigado, McDonald's!

De qualquer modo, suspeito que o mundo estaria melhor sem o McDonald's (e sem o Ronald McDonald engorda-crianças!), a julgar pelos índices de obesidade pelo mundo fora, e os produtos que o McDonald's continua a vender. Apesar disso, não fui eu quem fez isto:



Tirei a foto numa exposição de arte há um par de anos aqui em Singapura, onde passava um vídeo em que um McDonald's se ia enchendo de água progressivamente até ao teto. Descobri agora que o vídeo é uma obra de um grupo de artistas dinamarquês chamado SUPERFLEX. Encontram informação sobre o vídeo aqui (ou nesta crítica) e podem ver um micro-resumo (o vídeo completo tem 20 minutos) aqui:

Waltz com Bashir

"Waltz with Bashir", de Ari Folman (2008). Impressionou-me no dia 27/Nov/2010... e mais vale partilhar tarde do que nunca. Se não viste impressiona-te também:



No youtube encontra-se o filme completo dividido em partes, mas não recomendo vê-lo assim porque a imagem é de baixa qualidade e o filme é excelente não só pelo que faz pensar mas também visualmente. [Update 2021: o filme completo está disponível aqui, e provavelmente também no Netflix e outros meios]

Para quem não viu e quiser ter uma ideia, aqui fica o trailer (incrível como a banda sonora ainda me coloca no mesmo estado positivamente incomodado que recordo de quando vi o filme):


E este trecho resume bem a onda do filme e o espírito dos jovens soldados (que são, afinal, quem luta e mata e morre na maior parte das guerras):



Guerra é provavelmente a maior treta que o homem* já inventou.

Shalom!


*Homem = ser humano, e provavelmente macho (tenho dificuldade em imaginar mulheres a inventarem a guerra...)


sexta-feira, 31 de maio de 2013

Singapore taxes (cont.)

Just received my tax assessment for 2012 (online, of course). Besides low taxes, it ends with
"Thank you for your contribution towards nation building" - my pleasure!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

Singapore efficiency

It just took me 5 minutes to file my 2012 personal income taxes. And that's because I am slow... The world record here is probably below 1 minute.

Everything straightforward and easy to understand. Super simple online form. No cryptic accounting jargon. No unnecessary information. Write a couple of numbers, confirm, print/save, done.

I will miss this when I don't have it.

Singapore tax rebates

While other countries seem to always look for ways to increase taxes... in Singapore now and then you get tax rebates or refunds... and the next parliamentary elections are only in 2016!



Screenshot taken from the IRAS website.

domingo, 10 de março de 2013

Compacto de emoções

Uma das atividades estranhas que me emocionam e inspiram é assistir a competições desportivas que implicam incrível esforço humano, mas que estão ao alcance de seres humanos "normais". É espetacular assistir ao final de uma maratona, muito depois de os atletas profissionais terem terminado, e ver milhares de pessoas "normais" a chegarem ao fim de um percurso não de poucas horas, mas provavelmente de vários meses, ou anos, ou vidas de preparação e antecipação daquele momento. Muita emoção, a estimular a imaginação do que lhes estará a passar pela cabeça, pelo coração, pelo espírito... e também pelo corpo, claro - mas isso é o menos. O que terão investido física, emocional, mental e espiritualmente para chegarem até ali?

Há 2 semanas uns amigos meus fizeram a maratona de Sevilha e por isso vi vários vídeos de chegadas à meta, que os organizadores generosamente disponibilizaram.

O meu favorito é este (em que chega o Mister Fernando ali nas 2h47'06" - parabéns!!!) - vê a partir dos 23" a chegada do atleta 4089 que vem literalmente a voar... tão emocionado que entre agitar os braços, agradecer aos céus, benzer-se, levantar o dedo, celebrar vitória com os punhos cerrados e gritar, quase se esquece de manter-se de pé. Não me importaria nada de fazer um tempo daqueles em Roma daqui a 1 semana!

Vale a pena ir a esta página e clicar em qualquer minuto (especialmente depois das 3 horas, onde começa a chegar mais pessoal) e ver a malta a chegar, com variadíssimas emoções, expressões, celebrações, etc.:
http://www.corriendovoy.com/evento.php?id=783&seccion=atletismo

Recomendo este vídeo com um compacto de chegadas (e emoções) em Sevilha:



Melhor ainda: na próxima vez que estiveres onde houver uma maratona, meia-maratona, corrida de 10 km, corrida na escola, triatlo amador de qualquer distância... ou outro evento qualquer em que certamente as pessoas tiveram de trabalhar bastante para lá estarem (e chegarem ao fim - ou talvez não)... Se não participares, aparece por lá, bate palmas, grita os nomes de quem os levar escritos no equipamento, frases de apoio como "Força aí!!", "Bora lá!", "Tudooooo!!!!!", "Até ao fim!!", "Tu consegues!!!!", "Op op op op oooooooooop!!!",  "Vaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiii!!!". Qualquer coisa! Não fiques indiferente! Nesses momentos, contradizendo escandalosamente a primeira lei da termodinâmica, dá-se uma geração espontânea de energia positiva eletrizante, em que atletas e espetadores sentem arrepios pela espinha e ficam com pele de galinha. IUUUUUUUUUUUUHHHHHHUUUUUUUUUUUU!!!

Daqui a 1 semana há uma dessas maratonas em Roma. Não queres aparecer por lá?

domingo, 3 de março de 2013

Viagem para Oeste

Estes filmes aparecem aí pelo resto do mundo? Imperdível!



Excelente ritmo, imaginário espetacular, grandes aventuras, divertido, boas energias (ok, e um bocado machista)... E ainda deu para lembrar que até conheço umas palavras em mandarim!

Vejam também este outro trailer para um cheirinho de mais alguns "bichos".

sábado, 2 de março de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Manca un mese!

Manca un mese per la maratona di Roma! Ci vediamo lì?

Nunca corri tanto e não me lembro de curtir tanto correr!



Obrigado pelo vídeo, João - bons treinos!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Stand & fight

O retângulo à beira-mar plantado parece estar a precisar de uma injeção de auto-confiança, determinação, energia, paixão - perigoso cocktail!



Terei ouvido bem, um rasgo de nacionalismo ali pelos 3:10?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Há 20 anos

Ultimamente tenho dado por mim a falar de muitas coisas que aconteceram "há 20 anos"... Hmmm... não sei bem o que isto quer dizer...

Há 20 anos, lá estávamos!



E, quem sabe, talvez lá estejamos em Junho?