Fiquei em 4. lugar na maratona vertical de Singapura!
Desta vez tive a companhia do meu primo Fred, que fez uma excelente reportagem do evento, incluindo um vídeo, que ilustra bem a experiência, e esta foto:
Depois do 3. lugar em 2010 (ver post para saber mais sobre maratonas verticais) e 5. em 2012... não está mal. Confesso que me sentia mais bem preparado que nas vezes anteriores e pensei que poderia ser melhor - talvez até ganhar (vi nos resultados que fiquei a 19 segundos do primeiro - teria sido realmente o dia certo para ganhar, com boa gestão do esforço). Desta vez treinei a subir escadas por um período mais longo, ainda assim curto: 3 semanas, em vez de 1 ou 2 anteriormente. Cheguei a subir 40 andares residenciais em corrida (em vez de passo acelerado). Bati os recordes de subir até ao 22. andar onde moro: 1'50" sem ajudar com os braços, 1'39" a puxar o corrimão com o braço. E bati os recordes de subir até ao 40. andar dos prédios vizinhos: 4'10" sem corrimão, 3'49" com corrimão (os mais matemáticos terão reparado que usar o corrimão melhora os tempos em aproximadamente 1/2 segundo por andar).
O que é que correu mal? Voltei a começar ligeiramente rápido demais (escrevo "ligeiramente" porque estava perfeitamente convencido de que ia no ritmo certo... até as pernas me dizerem que não). Pensei que conseguiria correr (em vez de andar) até pelo menos 1/2 da prova (20. andar comercial, equivalente a uns 30 andares residenciais), talvez até 2/3... mas no andar 14 (1/3) tive de passar a andar, devido ao ácido lático acumulado nas pernas. Mas continuei sempre a subir de 2 em 2 degraus.
Desta vez tive concorrência mais direta que o habitual: um rapaz bem jovem (tinha ar de uns 14 anos?) e pequenino que partiu comigo vinha coladinho atrás de mim. Senti até que eu o estava a segurar, que sozinho ele iria mais rápido (em retrospectiva acho que ele me deveria agradecer não o ter deixado ir mais rápido :) ). Quando comecei a andar ele naturalmente ultrapassou-me e continuou a correr. Pensei que ele ia desaparecer de vista, mas ficou ali sempre a não mais que 1/2 andar de distância (i.e., uns 5 segundos à minha frente). De vez em quando ele parecia cansar-se, mas nunca o apanhei. Entretanto eu usava já os 2 braços a puxar o corrimão!
Quando chegámos ao 41. andar eu ia quase colado a ele. Este ano tínhamos de descer 3 andares para terminar na meta no 38. Mudar de subida para descida não foi fácil, já que as pernas estavam super cansadas e eu tinha algum receio de me estatelar se me pusesse aos saltos por ali abaixo. Desci cuidadosamente, primeiro de 1 em 1 degrau, depois de 2 em 2, saltando 3 quando eram só 3 degraus. O rapaz parecia ir mais desequilibrado e aproveitei para o ultrapassar estrategicamente entre o 40. e o 39. andar, antecipando que o sprint final até à meta no 38. andar não permitiria ultrapassagens. E assim foi: cheguei em 4. lugar e ele ficou em 5. Dei-lhe os parabéns pelo desempenho, certo de que treinou bastante (e tem um futuro promissor em maratonas verticais!) e esperei pelo Fred, que chegou triunfante um par de minutos depois.
Fiquei com vontade de um dia acertar com o ritmo certo na prova! E certamente deveria treinar 3 meses em vez de 3 semanas, se ambiciono ganhar um dia. Mas suspeito que não haverá maratonas verticais no próximo ano... Haverá certamente outras maratonas - desportivas e não só!
Desta vez tive a companhia do meu primo Fred, que fez uma excelente reportagem do evento, incluindo um vídeo, que ilustra bem a experiência, e esta foto:
O que é que correu mal? Voltei a começar ligeiramente rápido demais (escrevo "ligeiramente" porque estava perfeitamente convencido de que ia no ritmo certo... até as pernas me dizerem que não). Pensei que conseguiria correr (em vez de andar) até pelo menos 1/2 da prova (20. andar comercial, equivalente a uns 30 andares residenciais), talvez até 2/3... mas no andar 14 (1/3) tive de passar a andar, devido ao ácido lático acumulado nas pernas. Mas continuei sempre a subir de 2 em 2 degraus.
Desta vez tive concorrência mais direta que o habitual: um rapaz bem jovem (tinha ar de uns 14 anos?) e pequenino que partiu comigo vinha coladinho atrás de mim. Senti até que eu o estava a segurar, que sozinho ele iria mais rápido (em retrospectiva acho que ele me deveria agradecer não o ter deixado ir mais rápido :) ). Quando comecei a andar ele naturalmente ultrapassou-me e continuou a correr. Pensei que ele ia desaparecer de vista, mas ficou ali sempre a não mais que 1/2 andar de distância (i.e., uns 5 segundos à minha frente). De vez em quando ele parecia cansar-se, mas nunca o apanhei. Entretanto eu usava já os 2 braços a puxar o corrimão!
Quando chegámos ao 41. andar eu ia quase colado a ele. Este ano tínhamos de descer 3 andares para terminar na meta no 38. Mudar de subida para descida não foi fácil, já que as pernas estavam super cansadas e eu tinha algum receio de me estatelar se me pusesse aos saltos por ali abaixo. Desci cuidadosamente, primeiro de 1 em 1 degrau, depois de 2 em 2, saltando 3 quando eram só 3 degraus. O rapaz parecia ir mais desequilibrado e aproveitei para o ultrapassar estrategicamente entre o 40. e o 39. andar, antecipando que o sprint final até à meta no 38. andar não permitiria ultrapassagens. E assim foi: cheguei em 4. lugar e ele ficou em 5. Dei-lhe os parabéns pelo desempenho, certo de que treinou bastante (e tem um futuro promissor em maratonas verticais!) e esperei pelo Fred, que chegou triunfante um par de minutos depois.
Fiquei com vontade de um dia acertar com o ritmo certo na prova! E certamente deveria treinar 3 meses em vez de 3 semanas, se ambiciono ganhar um dia. Mas suspeito que não haverá maratonas verticais no próximo ano... Haverá certamente outras maratonas - desportivas e não só!
Grande dodeia. isto nunca experimentei... :-)
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