domingo, 1 de março de 2009

Meio Ironman do Porto Santo

Completei o meu primeiro triatlo longo, na distância “1/2 Ironman”! (Isso deve fazer de mim um homem de... ferrugem, talvez?)

Foram 1,9 km de natação (31min), 90 km de ciclismo (3h11min) e uma meia-maratona (21,1 km em 1h33min), totalizando 113 km em 5h16min. Fui 24º entre 65 atletas que iniciaram o I Triatlo Longo do Porto Santo (resultados completos aqui).





Tinha esperança de completar a prova em menos de 5h e 1/2, mas não estava seguro de o conseguir, dada a novidade da distância – o objectivo básico era conseguir chegar ao fim. Claro que foi duro, mas não tanto quanto esperava (claramente menos agressivo que uma maratona). Surpreendentemente, mantive quase sempre óptimos níveis de energia e muito boa disposição (evidente nas fotos). Poucos estragos, recuperação rápida. Experiência certamente a repetir.

Para os mais distraídos, chamo a atenção para o facto de esta prova ser “apenas” 50% do famoso Ironman. O completo e verdadeiro Ironman (3,8 km natação + 180 km ciclismo + maratona), esse sim, é uma insanidade completa. Por isso, pais, estejam descansados: não será ainda em 2009.

A prova (campeonato nacional de triatlo longo e primeira etapa da taça ibérica de triatlo longo) foi ganha pelo Bruno Pais (17º nos Jogos Olímpicos de Pequim) em masculinos e pela Maria Areosa em femininos. Para mais informações, vejam a notícia no site da Associação Regional de Triatlo da Madeira e o vídeo da RTP Madeira.


Preparação

Tenho de admitir que abordei este desafio com alguma leviandade. Só decidi participar na prova um mês antes. Tendo em conta que estava em boa forma na corrida (tinha feito uma meia-maratona no Central Park no dia 25/Jan em 1h25min, cujo maior desafio tinham sido os -10ºC, e estava capaz de correr mais de 2 horas sem dificuldade) mas que não estava a treinar natação nem ciclismo, havia muito a fazer para chegar ao dia 1 de Março capaz de completar o triatlo.

Já a pensar em futuros desafios, decidi comprar uma bicicleta de estrada. Acabei por comprar uma óptima bicicleta num leilão do eBay, em segunda mão mas em muito bom estado. Espero que dure por muitos anos. O exagerado frio nova-iorquino obrigou-me a esperar chegar a Portugal para poder começar a usá-la. Nos EUA comecei a fazer treinos de 30 a 60min em bicicleta estática no ginásio e quando cheguei a Portugal faltavam três semanas para a prova, o que me dava duas semanas para treinar e uma para descansar. Nessas duas semanas dei prioridade total ao treino de ciclismo, fazendo um treino longo (2 a 3,5 horas, 50 a 90 km) cada dois dias. Fiz em duas semanas os treinos longos que idealmente teria feito em oito semanas! O dia de descanso entre treinos permitiu-me recuperar bem e senti a forma física e a auto-confiança a aumentar. Uma semana antes da prova estava confiante de que chegaria ao fim, sem importar o tempo final.

A natação é um passeio para quem, como eu, sabe nadar e não tem pretensões de vencer triatlos. Ainda nos EUA treinei durante uma semana, aproveitando um “free trial” de uma semana num ginásio que tinha piscina, e em Portugal fiz mais sete treinos até à prova.

Entretanto, o cansaço nas pernas e a falta de tempo produzidas pelos treinos de ciclismo levaram-me a treinar muito pouca corrida, o que se revelou uma boa estratégia visto que fiz um bom tempo na corrida deste triatlo (12º melhor tempo).

No total, ignorando a corrida (que tenho treinado em continuidade há vários meses), em um mês investi cerca de 30 horas (uns 750 km) de ciclismo e umas 12 horas (35 km) de natação para preparar este triatlo. Até foi uma preparação económica, mas deu para perceber o grande desafio de encontrar tempo para treinar para um Ironman – um desafio diferente mas talvez superior ao de completar o Ironman.


Véspera

Na semana antes da prova fiz treinos bastante leves (mais curtos, com alguns exercícios de velocidade) e não treinei na véspera e antevéspera. Ainda ponderei ir fazer o reconhecimento do percurso de ciclismo no sábado, mas acabei por optar pelo descanso e pela surpresa de descobrir o percurso durante a prova. Também ponderei ir dar umas braçadas no mar, no percurso de natação, até para experimentar o fato isotérmico (emprestado, que só tinha vestido em casa), mas concluí que era indiferente se me adaptava bem ao fato ou não, já que a água estava fria e não tinha alternativa.

Entretanto, à minha volta via muitos triatletas hiperactivos, entre ajustes nas bicicletas, volta ao percurso de ciclismo, braçadas no mar, treinos leves de corrida... Fiquei a pensar se me estava a falhar alguma coisa que deveria estar a fazer! Acabei por não ficar totalmente parado porque fui passear de bicicleta com os meus amigos, para ver um bocado da ilha.


Dia da prova

Acordei pelas cinco da manhã com barulho de vozes altas e risadas junto à piscina do hotel. “Estes triatletas são loucos! Já estão acordados e hiperactivos a esta hora?? Mas o pequeno-almoço só começa às seis!” Tapei os ouvidos com a almofada e dormi até perto das seis. Afinal fui um dos primeiros a descer para o pequeno-almoço. Um grupo de ébrios não-atletas entrou para o pequeno-almoço e fiquei mais descansado ao perceber que tinham sido eles os responsáveis pelo barulho de madrugada. Segundo outros atletas, o barulho tinha começado antes das duas da manhã!

Até à prova dediquei-me a garantir que a barriga e intestinos estavam vazios. Pelas 8h30 tomei um PowerGel e um café e fiz a última visita à casa de banho. Fiz um curto aquecimento em corrida lenta e dei umas braçadas já dentro do fato isotérmico. Senti-me flutuar bastante – parecia que ia em cima de uma prancha de surf e que só precisava de remar para avançar. A temperatura da água do mar rondava os 18ºC – fresquinha mas suportável com o fato.



foto: Pedro Monteiro



Enquanto esperávamos o sinal de partida na praia sentia-me descontraído, bem disposto, com energia. O cenário estava bonito: tinha caído uma triste chuva fria que teve a decência de parar para o início da prova, e havia agora um contraste espectacular entre as nuvens cinzentas e os raios de sol matinais projectados sobre os 65 loucos que se preparavam para percorrer 1,9 km a nado, 90 km a pedalar e 21,1 km a correr.


Natação

Tiro de partida! Corremos para o mar e saltamos a pequena rebentação para começar a nadar. Eu parti um pouco à direita e logo nas primeiras braçadas reparei em algo estranho: não ia ninguém à minha frente, só via um atleta à minha direita.



foto: Miguel Carvalho



Rapidamente descartei a possibilidade de ser o líder da prova. Respirei para o lado esquerdo (costumo respirar para o lado direito e não tenho a respiração bilateral bem treinada) e vi que o pelotão estava uns bons metros à minha esquerda, com alguns atletas bastante mais avançados. Comecei a chegar-me para a esquerda, reparando que eles estavam a seguir um trajecto mais curto e pensando que era boa ideia encontrar um grupo onde pudesse aproveitar o “vácuo” de outros atletas. Já só me juntei a outros atletas na bóia em que virávamos à direita, a 350 metros da praia (o percurso era marcado por quatro bóias formando um quadrado de 200 metros de lado, a primeira situada a 150 metros da praia, portanto os 1.900 metros de prova eram formados por 150 metros da praia ao quadrado + 2 voltas ao quadrado de 4x200 metros + 150 metros de volta à praia).

A minha respiração estabilizou, tinha entrado num ritmo potente mas que sentia que poderia manter por bastante tempo (idealmente durante 1.900 metros). Não me sentia muito eficiente e achava que o fato isotérmico prendia um pouco a rotação dos ombros e por isso alterava o meu estilo, que normalmente já não é o mais económico. Mas sentia-me a avançar bem, ajudado pela flutuação extra proporcionada pelo fato. Fui tentando seguir atletas próximos mas por vezes avançava sozinho, quando me parecia que eles andavam aos ziguezagues em vez de seguirem em linha recta para a bóia seguinte.

As bóias, que marcavam mais 200 metros percorridos, vinham bastante depressa. Ao iniciar a segunda volta ao quadrado de 4x200 metros senti que a prova estava sob controlo, que ia em bom ritmo que conseguiria manter até ao fim. Não me pareceu que valesse a pena acelerar – poderia ter feito talvez um minuto menos, mas começaria o ciclismo mais cansado e facilmente perderia esse minuto.

Deixei de reparar tanto no esforço e na navegação e comecei a apreciar mais a situação. O céu estava cinzento mas bonito. Por vezes atingiam-me agradáveis raios de sol vindos do horizonte. O mar estava calmíssimo, quase uma piscina. Não se sentiam correntes. A água parecia limpíssima, transparente. O único sabor era a sal. A temperatura ameaçava congelar as mãos e os pés, mas não passava da ameaça. Os sons eram os do impacto de braços e pernas na água.

Nos 200 metros antes de virar para a praia pensei no que se seguiria: transição, tirar o fato, pôr o capacete, sapatos de ciclismo e luvas e iniciar os 90 km de bicicleta. Ao virar para os últimos 150 metros até à praia os atletas que iam comigo aceleraram. Eu achei que não valia a pena terminar com o coração mais acelerado para poupar uns segundos e mantive o ritmo.



foto: Miguel Carvalho



Ao levantar-me já na areia e começar a correr em direcção ao parque de transição olhei para o relógio e vi 31 minutos! Natação super-rápida, provavelmente graças ao fato (esperava fazer 35 ou 36min). Óptimo! Passei então à tarefa de tentar abrir o fecho do fato enquanto corria. A transição acabou por ser relativamente lenta, mas tinha decidido que não me ia preocupar demasiado com as transições: que importa mais um minuto numa prova de mais de cinco horas?


Ciclismo

A principal sensação no início do ciclismo foi de frio! Tinha recomeçado a chuviscar, o sol estava coberto, e a diminuta roupa não me protegia do vento frio, inevitável ao deslocar-me a 30 km/h na bicicleta. Arrependi-me de não ter levado roupa mais quente para o ciclismo e pensei que iria sofrer bastante nas três horas seguintes. Mas não havia nada a fazer.

A primeira das quatro voltas de 22,5 km (4x22,5 = 90 km) foi marcada pelo frio. Fiquei feliz com o ritmo: mantive uma média próxima dos 30 km/h (45min por volta), coerente com o meu objectivo de cumprir os 90 km/h em cerca de três horas. Fui passado por alguns atletas e só passei um ou dois. Reparei que os 65 participantes iam bastante espaçados no percurso, o que facilitava o cumprimento da regra de fazermos uma prova individual, sendo proibido aproveitar o vácuo de outro atleta.

O percurso não era plano mas era, de acordo com os triatletas mais experientes, bastante rápido. Havia algum vento, mas não muito forte. A minha velocidade instantânea variava entre uns 18 km/h nas subidas mais íngremes e 58 km/h na descida mais rápida. Era uma descida longa que terminava numa rotunda. A rotunda era pequena, por isso dava para não travar ao entrar nela, fazer uma tangente ao círculo central e sair disparado em frente. Como o trânsito nas estradas da prova não estava sob controlo, ao descer olhava sempre com atenção para verificar que não apareceria nenhum carro à minha frente – àquela velocidade seria impossível parar. O trânsito era bastante intenso, ao contrário do que a organização tinha anunciado e seria desejável. Só fui obrigado a travar uma vez, num cruzamento mais complicado, mas várias vezes tive de respirar gases de tubos de escape e senti alguma insegurança. Fiquei a pensar se este tipo de situação seria normal em provas de triatlo, mas pela reacção indignada de vários atletas percebi que não.

Senti algumas oscilações de energia ao longo do ciclismo, mas pareceu-me que o meu plano de alimentação funcionou bem: um PowerGel na segunda metade de cada volta e uma barra de amendoins no início de cada volta após a primeira. Cerca de 1.000 kcal ingeridas durante o ciclismo. Os amigos por quem passava três ou quatro vezes em cada volta ajudavam a distrair-me e a manter-me animado.



foto: Miguel Carvalho



Mantive o ritmo próximo dos 30 km/h nas primeiras duas voltas. Na terceira, sentindo uma pressão cada vez maior na bexiga, decidi encostar às boxes por volta do km 48 (num espaço entre dois arbustos, mais isolado) e despejar bastante água, talvez meio litro (suspeito que consequência do café e de alguma cafeína presente em alguns dos PowerGel que tomei). Peço desculpa por eventuais ofensas às duas senhoras que passaram do outro lado da estrada nesse momento delicado. Que alívio! Que bem-estar! Não tenho dúvidas de que o investimento de tempo valeu a pena. Nessa paragem fui passado por um atleta que rapidamente ultrapassei ao voltar à prova com novas energias. A terceira volta acabou por ser uns dois minutos mais lenta, não só pela paragem mas provavelmente também por algum cansaço.

Entretanto, fui passando por vários atletas parados com pneus furados (provavelmente consequência dos buracos na estrada em parte do percurso). Vi alguns a trocar o pneu mas reparei em muitos a desistir. Pensei na frustração que estariam a sentir e agradeci não me ter acontecido nada. Também passei por um atleta ferido que estava a ser tratado após uma queda - soube depois que tinha sido numa interacção infeliz com um carro.

Na última volta voltei a sentir a bexiga cheia. “Será possível??” Considerei a possibilidade de me aguentar até ao fim da prova, mas correr uma meia-maratona com a bexiga cheia não me pareceu viável e acabei por fazer uma nova paragem nas boxes. Desta vez passaram dois miúdos por mim – desculpem lá o mau exemplo! De novo um grande alívio e novas energias para os últimos 18 km. (Não sei se é normal em provas deste tipo, mas parece-me básico disponibilizar umas casas-de-banho portáteis em algum ponto – por exemplo ali perto do início de cada volta do ciclismo e da corrida – para os atletas se poderem aliviar em condições menos chocantes para a população.) Decidi relaxar ligeiramente nos últimos quilómetros, para chegar à corrida o menos cansado possível. Acabei por terminar o ciclismo em um pouco mais de 3 horas (3h11min, incluindo os tempos nas duas transições), a uma média de 29 km/h. Óptimo!


Corrida

Tinham passado 3h43min de prova quando iniciei a meia-maratona. Mesmo que fizesse uma corrida lenta, a 12 km/h (1h45min), conseguiria terminar em menos de 5h30min! Fiquei animado, mas sabia que poderia acontecer muita coisa naqueles 21 km e nada era garantido.

Como de costume depois de pedalar, comecei a correr sem sentir as pernas. Entrei em “piloto automático”, sem noção nem controlo sobre a velocidade a que ia, esperando que fosse a habitual, próxima dos 4min15s por km. Cruzei-me com o Bruno Pais, o vencedor, que vinha provavelmente na sua volta final, com ar bastante relaxado, e com outros atletas da frente da prova.

O percurso de corrida era, tal como o de ciclismo, um pouco monótono: quatro voltas de ida-e-volta (cada uma de 5,25 km) entre o centro do Porto Santo e o porto de abrigo, significando que passávamos oito vezes por cada ponto. As vantagens de um percurso deste tipo são que é mais simples colocar pontos de abastecimento frequentes (a cada 2,6 km, nesta prova), passamos mais vezes pelo mesmo público (além de familiares e amigos, não havia muito mais gente a assistir à prova) e é mais fácil notar o progresso no percurso. Outra consequência é que nos cruzamos um monte de vezes com os outros atletas em prova. Eu ia olhando para eles e dizia “Força” e outras palavras de incentivo, ou simplesmente levantava o polegar. Parecia que estava a tentar ganhar o Prémio Simpatia da prova. Alguns respondiam, outros não (é mais simpático quando respondem, mas entendo perfeitamente quem não responde!). Alguns pareciam autênticos zombies, alheios ao que se passava à volta deles, fazendo-me sentir ainda mais agradecido pelo meu estado lúcido.



foto: Miguel Carvalho



Completei a primeira volta em 22min30s – exactamente o meu ritmo mais optimista (daria 1h30min na meia-maratona). Na segunda volta comecei a sentir as pernas. Sentia-me cansado, mas começava a conseguir correr mais solto, mais relaxado. Ia passando bastantes atletas, o que é sempre animador (mesmo que eles já me levassem uma volta de avanço ou uma volta de atraso e portanto não afectassem a minha classificação final). De novo comecei a sentir a bexiga, mas fui atrasando nova paragem nas boxes até concluir que conseguiria esperar pelo fim da prova. Mantive o ritmo e passei em um pouco mais de 45min aos 10,5 km.





Segundo amigos e outros atletas, nesse momento, a meio da corrida, aumentei a velocidade. O meu relógio diz que não, que mantive sempre mais ou menos o mesmo ritmo. Mas notei altos e baixos de energia que provavelmente se traduziam em oscilações na velocidade. Pelo menos senti-me a correr melhor, mais solto. Nas últimas duas voltas, com medo de que me faltasse o combustível, decidi tomar mais um gel em cada uma. Sentia-me forte, em bom estado, mas sabia que em poucos minutos poderia apagar-me. Nada estava garantido.


Balanço

Ao fazer o último retorno no porto de abrigo observei que faltavam pouco mais de 10 minutos para completar a prova e finalmente senti confiança em que conseguiria chegar ao fim em bom ritmo. As pernas estavam cansadas e começava a sentir alguma dificuldade nas ligeiras subidas do percurso, mas eram só mais 10 minutos! Comecei a avaliar a experiência. Afinal, 1/2 Ironman é duro mas não tão louco assim (pelo menos para insanos como eu e os outros participantes). Talvez pudesse ter apertado um pouco mais na natação (para ganhar 1 minuto e ficar bastante mais cansado?) e no ciclismo (para ganhar 5 ou 10min e depois não conseguir correr?) – é muito fácil dizer “se” depois das coisas acontecerem. Com certeza repetirei a experiência, mas pensarei duas vezes antes de o fazer. Com a experiência vem uma melhor noção das minhas capacidades, dos meus limites, das estratégias que funcionam melhor (treinar mais, por exemplo, não deve ser má ideia), e com certeza poderei baixar uns minutos. E o Ironman completo? Claramente uma loucura... preciso de mais uns meses para passar a outro patamar de insanidade. A companhia dos outros insanos nesta prova ajudou (ou não, diriam os meus pais): começou a parecer-me que fazer um Ironman até é uma coisa relativamente normal...


Agradecimentos

Nos 500 metros finais, já na última recta antes de virar para a meta, tornei-me um receptor de energia cósmica. Convergiam em mim boas energias de todo o universo, provocando descargas eléctricas pela espinha dorsal. Agradeci ao Todo e a todos pela fantástica experiência daquelas 5 horas e tal:

Adelino: por ter lançado o desafio, pelo apoio logístico, pelas aulas de manutenção de bicicleta, pelos passeios na Madeira e Porto Santo

Alda, Miguel, Carolina e Eunice: pelo apoio, pelas reportagens fotográficas e vídeo, por me terem adoptado como mais um sobrinho/primo

Ana e Pedro: pelo estímulo para que me animasse a participar, pela organização, companhia, apoio ao vivo, reportagem fotográfica

João: pelas exaustivas consultorias ciclísticas e generosos patrocínios de equipamento

Triatletas insanos: pela companhia nesta maluquice, incentivo e inspiração (especialmente os mais “experientes” na vida - quem me dera estar nessa forma daqui a 20 ou 30 anos!)

Público: por terem aparecido e por se terem manifestado, com palavras e aplausos

Organizadores: por porem a prova de pé, pelo apoio na logística

Todos os que enviaram apoio e boas energias


Meta

Ao aproximar-me da meta passei pelo Artur Parreira, da Federação de Triatlo, que se pôs a procurar o meu nome na lista de participantes, para poder anunciar a chegada. Eu ia tão lúcido e com tanta energia que lhe gritei o meu nome enquanto iniciava a ligeira subida para a meta. Até fechei o fato como os pros, para ficar mais apresentável para as fotos finais. Cruzei a meta cansado mas a sentir-me fresquíssimo, aparentemente capaz de correr mais uns quilómetros! Super bem disposto, a radiar energia. E também muito feliz por poder comer qualquer coisinha sólida!



foto: Pedro Monteiro

6 comentários:

  1. Obrigada!

    Foi muito inspirador assistir ao meio ironman, porque achei que no meio do sofrimento dos atletas houve ali muito brio de chegar ao fim. Exceptuando um ferido depois de um encontro com um carro e 3 que furaram os 2 pneus (e para a próxima levar duas câmaras de ar não me parece exagerado), pareceu-me que mais ninguém desistiu, dos mais novos aos mais experientes. Grandes atletas! Todos!

    Fiquei com muito mais vontade de participar para a próxima e não me armar em menina que sou (em estafetas, claro)!

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  2. Parabéns querido primo e aproveito para te dizer que fiquei muito contente em não te ver com os teus famosos calções encarnados que apenas cobrem as parte pudibundas :)

    Beijinhos

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  3. Oi Nuno!

    Grande cena!
    Assim até parece tudo fácil!
    Encontramo-nos daqui a duas semanas na Meia de Lisboa!
    Prometo bater o meu recorde :)))
    (visto que nunca corri uma!).

    ABRAÇO!
    João.

    PS-Há ali a meio uma frase incompleta...

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  4. Grande Buli! Só acho mal passares pelo aeroporto e não avisares aqui a miúda.
    Beijinhos
    Joana Craveiro

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  5. Foram uns dias bem porreiros no meio dos atletas.

    Abraço.

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  6. Esqueci-me de referir que para a proxima eu acompanho-vos na prova, nem que seja mais uma vez, a tirar fotografias :)

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