A adaptação ao novo escritório foi imediata na maior parte dos aspectos. Afinal, nada muito diferente de ir fazer um projecto em El Salvador, México, Dubai ou Milão.
A minha principal dificuldade no início (e ainda agora é difícil) foi lembrar os nomes do pessoal! Nomes estranhíssimos que, na maioria, nunca tinha ouvido antes. Que chato esquecer até o nome das pessoas com quem falava mais! E que complicado nem sequer conseguir adivinhar se o nome (por exemplo quando recebia um e-mail) era de homem ou de mulher.
Só para exemplificar, adivinhem o sexo das pessoas na minha equipa actual: Srivatsan, Pankaj, Satyam, Gaurav, Shailendra, Deepinder, Suraj. Então? Quantas mulheres na equipa? Nenhuma – tudo homens.
O facto de um nome acabar em “o” ou em “a” não ajuda: primeiro, porque poucos nomes terminam em “o” ou “a”, e, segundo, porque existem nomes de mulher terminados em “o” e nomes de homem terminados em “a”.
Por exemplo, para definir as burocracias da minha vinda para a Índia, troquei uns e-mails com alguém chamado Rinkoo... que eu pensei sempre ser um homem! Acho que consegui disfarçar a surpresa quando finalmente conheci a Rinkoo... Felizmente, quando escrevemos em inglês não fica muito evidente o sexo da pessoa... pelo menos não quando não são necessários formalismos de “Mr.” e “Ms.”.
De todos, o nome mais engraçado que já ouvi é... Ashish! (Imagino que se fosse uma mulher os pais teriam escolhido o nome de Marijuana...).
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